Elaine Kundera no Terra e Mar

Adoro o timbre da cantora Elaine Kundera, que, eu não sabia, é paulista e não alagoana. Descobri isso há pouco no programa Terra e Mar, da Tv Gazeta. Também descobri que, além de interpretar, Elaine se arrisca nas composições. Deveria investir.

– O meu amigo Junior Almeida diz que eu não componho porque não quero – disse ela em trecho da reportagem feita pela jornalista Catarina Martorelli.

Elaine Kundera, em alguma outra gravação. Foto: Divulgação no MySpace

Elaine Kundera, em alguma outra gravação. Foto: Divulgação no MySpace

A cantora veio de Sampa para Arapiraca ainda pequena, e lá cresceu acompanhando o trabalho de músicos locais. Ganhou um violão e, pronto, tava iniciada a carreira de intérprete. Durante a reportagem, produzida lá mesmo na capital do agreste alagoano, Elaine cantou composições famosas nas vozes de Ana Carolina, Mart´nália, Luiz Gonzaga e ainda uma dela mesma.

Questionada por Martorelli, a cantora disse gostar de ser comparada, por causa da voz grave e rouca, a ícones femininos da Música Popular Brasileira e que se identifica, em especial, com uma delas.

– Me identifico com a Ana Carolina. Mas é a voz dela que se parece com a minha, porque eu sou mais velha [gargalhada]. Mas não dá para ficar cantando sempre a mesma cantora porque você acaba ficando muito esteriotipada.

Martorelli: – Mas canta uma?

[Gargalhada…] – Tá, eu canto uma pra você, Catarina…

Só senti falta de Cássia Eller na reportagem. Elaine já fez vários shows tributos à cantora, mas não citou isso. De qualquer forma, foi boa a entrevista.

Ah, e ela ainda deu uma palhinha aqui para o Putz!, do Fala Cassilda!. Em determinado momento da conversa com a repórter da Tv Gazeta, Elaine falou sobre a relação próxima e íntima que tinha com o avô:

– Eu era a única neta que pegava no instrumento dele…

Ela se referia ao violão do avô, com o qual aprender a tocar o instrumento. Esclareceu imediatamente o raciocínio, mas a edição do programa poderia ter dado uma força para evitar qualquer piada de duplo sentido.

[O trecho acima foi reescrito pela blogueira, após sugestão de uma leitora, que considerou que o texto original poderia ser mal entendido]

Quer saber mais sobre ela? Clica aí: http://www.myspace.com/ekundera

Seminário

– Quais os maiores ‘impecilhos’ para a profissão jornalística?

(pergunta de um estudante de Jornalismo para a jornalista Michelle Barros, durante o I Seminário Perspectivas do Mercado em Comunicação)

Jornalistas Vera Valério, Michelle Barros e Marcus Toledo

Jornalistas Vera Valério, Michelle Barros e Marcus Toledo (no centro, o estudante e mediador Anthony Santos)

Pois é, fiquei devendo algumas impressões sobre nosso seminário. No primeiro dia, também fiquei devendo presença, já que fui obrigada a apresentar um trabalho na Ufal. Mas no segundo dia eu estava lá, ajudando na organização e observando o que rolava.

Nesse dia – 3 de novembro – tivemos dois painéis: webjornalismo e telejornalismo. E aí vimos, mais uma vez, a reafirmação do fascínio que a televisão ainda exerce sobre os estudantes. Choveu perguntas para os telejornalistas convidados – Vera Valério (TV Educativa), Michelle Barros (TV Gazeta) e Marcus Toledo (TV Pajuçara).

Uma delas foi essa aí na abertura do post, encaminhada à apresentadora do AL TV. Se a pergunta já foi interessante, o que dizer da resposta? Perdeu quem não foi, vai ficar na curiosidade.

Senti a falta de tempo para que os participantes respondessem a todas as perguntas do público, pois todos fizeram ótimas explanações. E, antes de comentar sobre a apresentação dos webjornalistas, um complemento: onde tem Marcus Toledo, não faltam gargalhadas, é fato! Sendo ele professor da Fits*, então..

>> Webjornalismo

Jornalistas Maikel Marques e Cláudia Galvão (no centro, o estudante e mediador Anthony Santos)

Jornalistas Maikel Marques e Cláudia Galvão (no centro, o estudante e mediador Anthony Santos)

Mas se choveu perguntas sobre o telejornalismo, o mesmo não aconteceu para os profissionais que trabalham em veículos de comunicação online. Digo isso porque uma das palestrantes, a jornalista Cláudia Galvão (AL 24 Horas) fez questão de enfatizar que não existe “webjornalista”, mas jornalista que trabalha com webjornalismo. “O profissional tem que estar pronto para tudo”, disse.

Maikel Marques, o blogueiro – de quem já falei em post recente – também esteve por lá, mostrando como o Blog do Maikel Marques começou. Aliás, começou com uma banana hein! Ééééé… era um enquete que questionava os leitores: “Qual candidato merece uma banana nessas eleições?” (quem quiser confere lá no brogroll da Cassilda o blog dele).

A última figura a palestrar foi Josenildo Torres (Tudo na Hora). E que figura! Autêntico até a alma, lá estava o Torres falando sobre suas opiniões acerca do mundo jornalístico. Muitas delas, aliás, das quais eu discordo um tanto. Questionado sobre o que é notícia, por exemplo, ele disse que seria tudo o que interessa ao grande público. “Alguma coisa sobre uma autoridade, por exemplo, interessa a muita gente. Mas um fato sobre alguém que mora no Benedito Bentes, não”, disse. Discordo hein!

>> Bastidores

Abaixo, uma foto da nossa fotógrafa oficial, Sionelly Leite, na hora em que ela preparava o click na apresentação da jornalista Michelle Barros. A intenção da blogueira foi ótima, o resultado nem tanto.. =S

Sionelly Leite

Sionelly Leite

No mais, o seminário foi um sucesso! A galera deu duro antes, durante e agora, analisando os resultados. Obrigada a todos os palestrantes e presentes. Esperamos que o evento se repita pelos próximos anos.

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* Faculdade Integrada Tiradentes, onde o seminário foi realizado.